quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Explicações para a queda conjunta das ações das empresas da franquia "X"



A versão na língua inglesa do Jornal Valor Econômico (Aqui!) listou três razões que estariam na raiz do inferno astral em que a maioria das empresas da franquia "X" se encontram. Na ordem essas razões são:

1.  Maré de más notícias.
2. Dependência de financiamentos governamentais
3. Resultados abaixo do esperado

Simples e direto, não? Fico só imaginando o que alguns espertos locais que dizem viajar pelo mundo para propagandear as maravilhas do Porto do Açu devem pensar quando leem essas verdades.. devem pensar que é intriga da oposição invejosa. O problema para eles é que quem está dizendo isso é o mercado de ações, e as razões são claras como o raiar do dia no Pontal de Atafona.


Justiça decide a favor de ex-sócio de Eike em disputa

Rodolfo Landim, ex-executivo do grupo EBX, reivindicava o direito de vender suas ações na OGX antes de prazo estipulado por ter deixado a empresa



O advogado de Eike Batista afirmou que o caso será encaminhado para o Superior Tribunal de Justiça


Rio de Janeiro - Em uma nova rodada da disputa entre empresário Eike Batista, do grupo EBX, e Rodolfo Landim, ex-executivo do grupo, a 10ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu a favor deste último, mas Eike irá recorrer da decisão.


No contrato entre os dois executivos, havia uma cláusula que impedia Landim de vender as ações que possuía da OGX até 26 de novembro de 2011. Em seu entendimento, isso deixava de ter validade após sua saída da empresa, que aconteceu em abril de 2010. Eike entendia diferente.

Inicialmente, Eike bloqueou a venda das ações detidas por Landim, dando início à disputa judicial. Em meio ao processo, o Landim conseguiu vender suas ações. No entanto, alegou que teve prejuízo, devido à queda do valor das ações da OGX, num valor aproximado de 50 milhões de reais.

"A 10ª Câmara Cível entendeu que no momento em que Eike resolveu afastar Landim das empresas, não havia mais legalidade na manutenção do impedimento de venda das referidas ações", segundo nota da assessoria de imprensa do advogado Sergio Tostes, que defende Landim.

Eike irá recorrer da decisão, segundo seu advogado Sérgio Bermudes. "Esta ação será julgada definitivamente pelo Superior Tribunal de Justiça", disse, adicionando que a decisão final desta disputa pode levar de um a dois anos.


Bradley Manning: Soldado do caso WikiLeaks diz que não ajudou inimigo


FORT MEADE, EUA, 28 Fev (Reuters) - Um soldado do Exército dos Estados Unidos se declarou inocente da acusação de entregar documentos ao site WikiLeaks, no que seria o maior vazamento de segredos do governo que já aconteceu no país.

Estava previsto que o soldado Bradley Manning fosse depor à juíza militar Denise Lind antes de ir à corte marcial, a partir de 3 de junho.

Manning, por meio de seu advogado, declarou-se inocente da acusação mais grave, ajudar o inimigo. Ele enfrenta uma série de 22 acusações após ser acusado de vazar documentos sigilosos ao site WikiLeaks.

Manning, que está preso há mais de mil dias, pode pegar prisão perpétua se condenado por ajudar o inimigo.

O soldado recebeu a proposta de assumir a culpa de várias acusações de menor seriedade para o Código Uniforme para a Justiça Militar, incluindo posse ilegal e divulgação de informações acessadas na rede militar de computadores, em relação a Iraque e Afeganistão.

O soldado de 25 anos se preparou para testemunhar lendo 35 páginas de autodefesa no caso de espionagem, mas só o fará após a juíza militar Ddecidir o quanto disso ele terá permissão para ler.

(Por Barbara Goldberg)

Feirão do Eike Batista continua: agora foi a vez de MGX


Segundo o que informa hoje o jornalista Lauro Jardim em seu blog Radar on-line sediado na Revista Veja, Eike Batista continua firme e forte na venda de parte de suas empresas. Agora foi a MG (X) que teve 35% de suas ações vendidas para que Eike possa levantar dinheiro para continuar tocando os seus negócios.

Mas as próximas semanas ainda deverão ser palcos de muitas vendas no "saldão" do Eike, pois ele precisa levantar bastante dinheiro e continuar vendendo fatias de seu império parece ser a única saída que muitos analistas estão vendo para que o barco não aderne de vez. A ver.....




quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
7:01 \ Economia

Eike vende parte de mais uma de suas empresas

Marina da Glória: fazendo caixa
Eike Batista está finalizando a venda de 35% da MGX para a BR Marinas, do empresário Antonio Carlos Lobato.
A MGX é dona da Marina da Glória, no Rio de Janeiro, que acaba de conseguir  do IPHAN a aprovação para um projeto de ampliação e reforma do local, que é tombado desde 1965. Até uma polêmica torre de escritórios será erguida no local.
Com o dinheiro da venda, ficará mais fácil para a MGX tocar as obras.

Por Lauro Jardim

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

OSX tem prejuízo de R$39,9 mi no 4o trimestre (de 2012)



A empresa do Grupo EBX havia registrado lucro de 7 milhões de reais no mesmo período do ano anterior
Sergio Moraes/Reuters
Instalação da OSX: o Ebitda da companhia ficou negativo em 9,4 milhões de reais no quarto trimestre do ano passado

A empresa de construção naval e de serviços para o setor OSX informou nesta quarta-feira um prejuízo atribuído ao acionista controlador de 39,9 milhões de reais no quarto trimestre, ante lucro de 7 milhões de reais no mesmo período do ano anterior.

No ano, a companhia do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, reverteu o lucro de 7,6 milhões de reais para um prejuízo de 26,3 milhões de reais.

A receita de vendas de bens e serviços encerrou o quarto trimestre em 153,8 milhões de reais, ante 80,11 milhões de reais um ano antes. No fechado de 2012, a receita triplicou, para 433,7 milhões de reais.

Já o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ficou negativo em 9,4 milhões de reais no trimestre, ante um resultado positivo de 8,4 milhões de reais um ano antes.

No fechado do ano, o Ebitda ficou positivo em 40,2 milhões de reais, revertendo o resultado negativo de 50 milhões de reais em 2011.

O endividamento consolidado da companhia ao final de 2012 era de 5,5 bilhões de reais.

Quo vadis Carlos Minc? Quo Vadis INEA?


No dia 01 de Fevereiro, o sempre serelepe (des) secretário estadual do Ambiente e ex-ambientalista Carlos Minc reuniu a imprensa para dar conta das punições que seriam aplicadas ao Grupo EBX pela salinização causada nas águas superficiais do V Distrito de São João da Barra no processo de construção do estaleiro da OS (X) (Aqui!). 


Naquele dia, Carlos Minc indicou duas medidas que seriam tomadas e que até hoje não se tem notícia de quando serão executadas:

1. contato com o Laboratório de Ciências Ambientais da UENF para iniciar um processo de monitoramento conjunto do processo de salinização, e

2. pagamento de um valor ainda não definido aos produtores rurais locais impactados pela salinização.


O mais grave disso é que um número significativo de produtores que estão tendo prejuízos incalculáveis com a perda de seus plantios, além de estar sem nenhum perspectiva de quando poderão a plantar em áreas que estão literalmente esterilizadas pela acumulação de sal que ocorreu em suas terras.


Pelo que tenho acompanhado, o INEA e o serelepe Carlos Minc andam com um discurso mais pró-Porto do Açu do que os próprios representantes das empresas do Grupo EBX.   Será que Minc e o INEA  querem ser mais realistas do que o Rei (ou seja, o Grupo EBX) ?

Assim não chega a ser surpreendente que tenhamos chegado a uma situação em que não foi o órgão ambiental ou o dublê de (des) secretário e ex-ambientalista quem mostrou alguma disposição, ao menos no plano discurso, de tomar medidas objetivas para se começar a estudar o que está acontecendo com as águas e solos do V Distrito de São João da Barra !

Por essas e outras é que eu fico me perguntando sobre quando é que o IBAMA vai finalmente assumir suas responsabilidades para chamar para si as responsabilidades de emitir licenças ambientais e monitorar a efetiva implementação das medidas mitigatórias mínimas que normalmente enfeitam os EIA/RIMAs.

Finalmente, a única coisa que não pode acontecer é que os agricultores do V Distrito continuem sendo prejudicados sem nenhum tipo de compensação financeira contra as perdas que lhes foram impostas pela construção do Complexo do Açu.


28 pessoas que viviam como escravas são encontradas em fazenda de erva-mate no Paraná

Rafael Moro Martins, Do UOL, em Curitiba

Divulgação/MPT
Mulher mostra mão ferida após ser resgatada

Uma operação conjunta da Polícia Federal (PF), Ministério Público do Trabalho (MPT) e Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) libertou na última segunda-feira (25) 28 pessoas que estavam em situação análoga à escravidão numa fazenda em Inácio Martins (200 km a oeste de Curitiba). Ninguém foi preso.

Segundo a PF, os trabalhadores e filhos pequenos viviam em situação degradante, sem quaisquer condições de higiene, alimentação precária e nenhuma assistência médica em meio à mata nativa, onde faziam o corte de erva-mate.

"Soubemos do caso porque um trabalhador fugiu e relatou a situação. Na operação, vimos que o relato era verdadeiro. Nos alojamentos, faltava comida e não havia leite para as crianças. A comida era, basicamente, biju (mistura de farinha de mandioca com sal). Para enganar a fome, o empregador dava cachaça ao pessoal", informa Maurício de Brito Todeschini, delegado da PF em Guarapuava (255 km de Curitiba).
Dívida com o empregador

"Além disso, todos os trabalhadores tinham dívidas com o empregador. É o esquema usual nesses casos, em que se cobra pela comida e por alojamentos. Dessa forma, o trabalhador está sempre devendo, fica impedido e nem sequer tem dinheiro para sair dali. Fica configurado o regime de escravidão", diz o delegado.

Em audiências que serão realizadas na tarde desta quarta-feira (27), o MPT irá confirmar quem era o responsável legal pelos trabalhadores. Os proprietários da fazenda e o contratante irão responder pelo crime de Redução à Condição Análoga à de Escravo, que prevê pena de dois a oito anos de prisão.

FONTE: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/02/27/28-pessoas-que-viviam-como-escravas-sao-encontradas-em-fazenda-de-erva-mate-no-parana.htm

Amazônia ou mais carne? Ambos, com mais eficiência no campo

Segundo o engenheiro Carlos Nobre, um dos grandes dilemas do Brasil tem solução: uma pecuária mais eficiente

Vitoria Vélez, da



Rio de Janeiro - Proteger a Amazônia ou produzir carne para um mundo cada vez mais carnívoro? Este é um dos grandes dilemas do Brasil, que para o engenheiro Carlos Nobre, doutor em Meteorologia e secretário para políticas e programas de pesquisa e desenvolvimento do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), tem solução: uma pecuária mais eficiente.

Segue um resumo da entrevista que Nobre concedeu à AFP à margem da conferência internacional de Academias de Ciências (IAP), realizada esta semana no Rio de Janeiro.

AFP – O Brasil é um dos principais emissores de gases-estufa, devido ao desmatamento. Nos últimos anos, o governo tem anunciado reduções recorde no corte ilegal. Em sua opinião, as autoridades brasileiras têm sido eficientes no combate ao desmatamento?

Nobre - Nos últimos 3 a 4 anos, a Amazônia reduziu o desmatamento em cerca de 75% e o cerrado, em cerca de 50%. Manter essas baixas taxas é um esforço permanente.

Tem muito a ver com políticas públicas, de fiscalização e controle, mas também com o fato de que a agricultura brasileira começou a se convencer de que o caminho de qualquer agricultura no mundo – e o Brasil é uma potência agrícola – é a eficiência.

O desmatamento não tinha nada a ver com eficiência. No Brasil, a média de ocupação de cabeças de gado ainda é muito baixa. São 200 milhões de hectares com 200 milhões de cabeças de gado.

Uma cabeça de gado por hectare, quando o potencial econômico de ocupação é de 3 ou 4 por hectare numa pecuária moderna. A Embrapa (nr: Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias) tem feito estudos mostrando que o Brasil poderia produzir 20% mais com 35% menos área até 2022. A palavra-chave é eficiência: a pecuária brasileira é muito pouco eficiente.

AFP – O Brasil assumiu recentemente metas ambiciosas de redução de emissões, de até 39% até 2020. Isso é factível?

Nobre - As metas são factíveis, em grande parte pela redução do desmatamento ilegal nos grandes biomas, Amazônia e cerrado (...) Como os desmatamentos diminuíram rapidamente, as estimativas de emissões em 2010 indicam uma redução de 40% com relação em 2005. O Brasil está fazendo o seu papel, mas o esforço é permanente.

Após 2020, quando teremos uma matriz de emissões muito parecida com a de países industrializados, com a maior parte das emissões de energia e agricultura e não de desmatamento, o desafio ainda é maior porque o caminho é o das energias renováveis, onde o Brasil tem enorme potencial.

A agricultura brasileira também tem enorme potencial de reduzir emissões e avançamos muito nessa área. Em 2010 foi lançado o programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) e os agricultores finalmente começaram, em 2012, a acessar este crédito, subsidiado para atividades agrícolas.

Todas as atividades previstas no programa ABC são de aumento da eficiência, o que eleva a produtividade e diminui as emissões. Com um programa ABC forte, as emissões da agricultura brasileira em 10 a 15 anos vão ser muito menores.

AFP – Em janeiro de 2011, grandes deslizamentos provocados por fortes chuvas na região serrana do Rio de Janeiro mataram mais de 500 pessoas. Considerando que nos próximos anos o Brasil vai sediar a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, o senhor acredita que o país está preparado para reagir rapidamente a um desastre natural?

Nobre - Até o evento da região serrana do Rio, com raríssimas exceções, não se via o desastre natural como algo que pudesse ser prevenido. Aquele que foi o maior desastre natural da história do Brasil foi um divisor de águas. A partir dali, rapidamente se desenhou no Brasil o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres naturais, lançado pelo governo em agosto de 2012, com prevenção de longo prazo, remoção de populações que vivem em áreas de altíssimo risco, diminuição de riscos com obras.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação lidera o sistema Alerta, que consiste em passar informação precisa para a Defesa Civil de que há riscos de deslizamentos maciços em algumas horas. Hoje são cerca de 300 municípios monitorados, com mais de 10 mil áreas de risco (mapeadas). Até 2014 serão 800 municípios. Esse novo centro tem 110 profissionais, funciona 24 hora por dia e já lançou mais de 300 alertas.

BNDES vai ajudar multinacional alemã E.ON a comprar MPX de Eike Batista



A matéria abaixo saída  do site do VALOR ECONÔMICO confirma que que a multinacional E.ON vai comprar boa parte do controle das ações de Eike Batista na MP (X), numa operação que deverá render US$ 2,5 biçhões, sendo que esta parte ficará até 35% para que os alemães não tenham que internalizar a dívida líquida da MP (X) em seu balanço.

Para ajudar Eike e a E.ON a fazer essa operação aparece o BNDESPar, braço do BNDES, que vai injetar mais recursos e aumentar sua participação nas empresas da franquia "X".

É por essas e outras que um inteligente amigo meu comparou Eike Batista a Daniel Dantas que era o queridinho da vez nos governos de FHC e que levou bilhões de recursos públicos para tocar seus negócios. Agora, nos governos de Lula e Dilma, o ungido da vez é Eike Batista. Resta ver se Eike vai conseguir vender mais empresas para conseguir vender mais empresas para salvar os seus negócios, pois esse movimento lhe renderá US$ 1,1 bilhão e a notícia que corre no mercado é que ele precisa de bem mais. 

O fato é que sempre haverá gente achando que esse foi um movimento natural de Eike que é um iniciador e não um tocador de negócios. Mas não deixe de ser sintomático que ele tenha de vender uma empresa que finalmente começava a sair da fase pré-operacional. De quebra, o que temos é o crescimento da influência multinacional no setor energético brasileiro. Como se ter a AMPLA por aqui já não fosse suficiente, agora chega a E.ON. Obrigado, BNDES!


Eike vai vender o controle da MPX para E.ON

Por Cláudia Schüffner e Ana Paula Ragazzi | Do Rio

O empresário Eike Batista está perto de vender o controle da MPX ao grupo alemão E.ON. O desenho em estudo prevê que a fatia da E.ON passe dos atuais 11,7% para um percentual que dará o controle aos alemães. Anteriormente, havia preocupação em não ultrapassar os 35%, patamar que obriga a alemã a consolidar a dívida líquida da MPX (R$ 5,4 bilhões em dezembro) em seu balanço.

Além da E.ON, outras gestoras deverão entrar na operação, comprando parte das ações do empresário e também participando de um aumento de capital que deverá injetar US$ 1,5 bilhão na empresa. Entre esses gestores, Dynamo e Gávea-J.P. Morgan deverão acompanhar a operação, além de Bradesco e BNDESPar. Outros US$ 1 bilhão irão para o bolso de Eike. No total, a operação deve alcançar US$ 2,5 bilhões, como publicado com exclusividade pelo Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor.

E.ON busca sócio no Brasil para comprar fatia de Eike na MPX

Segundo Valor Econômico, companhia alemã não teria condições de comprar sozinha braço de energia da EBX


Daniela Barbosa, de 


FERNANDO FRAZAO
Eike Batista: empresário pode vender controle da MPX

São Paulo - A E.ON, companhia alemã do setor de energia, parece ter interesse em comprar o controle da MPX, de Eike Batista, mas está à procura de um sócio brasileiro para dar andamento no negócio, segundo reportagem do Valor Econômico desta quarta-feira. A empresa já detém 10% da empresa X e é a principal interessada na operação.

De acordo com o jornal, a E.ON não tem condições de sozinha fechar o negócio, pois não tem fôlego para assumir a atual estrutura financeira da MPX, que soma dívida de mais de 5 bilhões de reais. O BNDES, que já tem 10,34% das ações da companhia de Eike, pode ser um dos parceiros da empresa alemã nessa operação, disse o Valor.

Caso consiga um sócio, a E.ON compraria ações até uma fatia que lhe permitisse o controle da MPX e Eike colocaria quase toda a sua participação à venda, o que representa mais de 53% de ações e vale mais de 3 bilhões de reais.

Cerca de um ano atrás, a E.ON se tornou parceira da MPX por meio de uma joint venture entre as duas companhias, com investimento de 850 milhões de reais. Na ocasião, o empresário brasileiro chegou a declarar que se tratava do casamento perfeito a união das duas empresas.

Açu: o Grupo EBX ainda tenta tapar o sal com a peneira


A leitura da matéria produzida pelo site URURAU sobre a reunião que houve ontem nas dependências da UENF para tratar o processo de salinização causada pelas obras que a OS(X) está construindo no Complexo do Açu em São João da Barra (Aqui!) traz declarações do gerente de Saúde, Meio Ambiente e Segurança da empresa que mostram que o golpe ainda não foi totalmente assimilado.

Vejamos uma dessas declarações:

“na verdade isso [salinidade] não é um problema, mas sim um evento que ocorreu e que foi previsto, no código do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) da empresa, não com esses impactos especificamente nessa localidade. Mas, imediatamente o grupo adotou e vem adotando várias ações que estão sendo tomadas no momento para tentar minimizar esses efeitos”.

Bom, se a salinidade não é um problema, por que as atividades que a causaram foram suspensas? E mais se está tudo tão previsto no EIA/RIMA, por que o presidente da OS(X) teve de ir na UENF tomar pé dos resultados das pesquisas que foram realizadas pelo Laboratório de Ciências Ambientais? 

E o interessante é essa tentativa de separar problema e evento que está embutida na declaração do gerente da OS(X). Ora, independente da duração do evento, o fato é que este gerou um problema grave o suficiente para a própria empresa se adiantar ao MPF e suspender as atividades que causaram o problema!

O que fica evidente é que ainda está se tentando tapar o sal com a peneira. Mas cada vez mais essa tentativa se mostra inócua, e as engrenagens já estão girando. A ver os próximos capítulos dessa novela salgada.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

MST convida para ato no Acampamento Luiz Maranhão em memória de Cicero e Regina




O MST convida toda sociedade para participar do ato ecumênico em homenagem aos companheiros Cícero Guedes e Regina dos Santos no Acampamento Luís Maranhão no dia 28 de fevereiro às 15 h.


Reunião na UENF traz informações cruciais sobre o problema da salinização no Açu


Após ter conversado diretamente com o Prof. Carlos Rezende, chefe do Laboratório de Ciências Ambientais da UENF, fui informado por ele de duas questões chaves sobre a reunião técnica que ali ocorreu hoje e que já foi disseminada pelo Jornal Folha da Manhã (Aqui!).

As informações chaves que foram prestadas pelos representantes do Grupo EBX e que são fundamentais para todo o processo de penalidades que ainda deverão ser implementadas são as seguintes:

1. As obras que são apontadas como a causa do processo de salinização FORAM SUSPENSAS pela OS (X).

2.  Avaliações técnicas  deverão ser  realizadas para dimensionar os impactos que a intrusão de água salina teve no território do V Distrito de São João da Barra.

Ainda que essencialmente iniciais, essa reunião já tem o mérito de desmontar a versão divulgada por Carlos Minc em coletiva à imprensa de que a salinização estaria restrita ao Canal Quitingute. Essas declarações também desmontam todas as alegações feitas anteriormente pela OS (X) e por outros porta-vozes do Grupo EBX.

Agora o que me intriga é sobre o que está acontecendo com outros compartimentais naturais dentro do V Distrito que devem estar sendo atingidos pelo processo de intrusão salina.

Pois é, agora não há mais como tapar o sal com a peneira! Como é que ficam agora todos aqueles que tentaram desqualificar as pesquisas feitas pelos pesquisadores da UENF?

Em crise, universidades particulares do Rio têm dívida de R$ 900 milhões


Felipe Martins Do UOL, no Rio de Janeiro


A crise que atinge duas das maiores redes de ensino superior privado do Rio de Janeiro, a Gama Filho e a UniverCidade, ganhou um novo capítulo nesta terça-feira (26) com o depoimento de Alex Klyemann, presidente do Grupo Galileo Educacional, mantenedor das duas instituições, à CPI das Universidades Privadas.


Estudantes de medicina protestam contra Gama Filho na retomada da CPI

Klyemann foi ouvido pelos integrantes da comissão por cerca de duas horas e meia na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro). Ele reconheceu o montante total da dívida, mas não informou o valor do débito com os professores e demais funcionários e também não soube precisar se as instituições recolhem e descontam o imposto sindical dos profissionais de educação. Ele alegou o “pouco tempo” da nova administração da Galileo, desde outubro de 2012, como motivo para a falta de detalhamento das informações.

Questionado sobre o fato de um grupo econômico assumir o controle de empresas com uma dívida dessa magnitude, Klymann disse que não tinha o conhecimento do valor total da dívida ao assumir a presidência. “Não tinha noção do débito, mas acho possível a equação dessa dívida. Acredito muito no resgate dessas duas instituições”, disse.

O Grupo Adenor Gonçalves adquiriu o controle da Galileo Educacional em outubro de 2012. O conglomerado é controlado pelo pastor evangélico Adenor Gonçalves dos Santos, representante da Igreja Batista Internacional no Brasil. É composto por empresas de segmentos da área de construção civil, distribuição de medicamentos, além de emissoras de rádio e até petrolíferas voltadas para o pré-sal, cuja exploração ainda está por começar.

A CPI convocou o empresário Adenor Gonçalves para prestar depoimento no dia primeiro de março.

Atrasos e irregularidades

Sobre o recolhimento da contribuição sindical, o presidente do Grupo Galileo afirmou que tratou do assunto com o Sinpro-Rio (Sindicato dos Professores do Rio de Janeiro). O presidente do sindicato, Wanderley Quêdo, presente à reunião extraordinária da CPI, no entanto, ao ser chamado a falar negou a afirmação de Kleymann, afirmando que no encontro trataram apenas das demissões dos professores.Kleymann prometeu que os salários atrasados, 50% de dezembro e o integral de janeiro, seriam pagos ainda hoje.

O presidente da Galileo admitiu ainda que o corpo docente dos cursos de Ensino à Distância e de Pós-Graduação da Gama Filho são terceirizados, pertencentes à empresa Central de Cursos, sediada em São Paulo. O relator da CPI, deputado estadual Robson Leite (PT) perguntou se Klyemann sabia que esse tipo de contratação é ilegal. “Cheguei em cinco de novembro de 2011 e ainda estou analisando os contratos”, respondeu.

Procurado pela reportagem do UOL, o Ministério da Educação informou que há irregularidade quando o professor não tem contrato firmado por meio do CNPJ da empresa mantenedora.

Crise se agravou em 2012

A crise na Universidade Gama Filho e na Univercidade se agravou em 2012. Cerca de 600 professores foram demitidos segundo informações do sindicato. O grupo Galileo confirma 410 profissionais de educação mandados embora. Muitos dos professores demitidos ainda não receberam o dinheiro referente à rescisão de contrato.

Em abril, professores da Gama Filho e Univercidade cruzaram os braços em uma greve que durou cerca de um mês. De acordo com os docentes, parte dos salários de dezembro, janeiro e março e também o 13º salário de 2007 estavam atrasados.

Em maio, foi a vez dos alunos protestarem. Cerca de mil estudantes fizeram manifestação no campus da Gama Filho na Piedade, bairro da zona norte do Rio, contra a falta de infraestrutura da unidade e a demissão de professores e aumento das mensalidades. Banheiros sem água, lixo acumulado nas salas de aula eram algumas das reclamações.

Ao longo do ano, cinco campi das instituições foram fechados, quatro por ordem de despejo. Alunos reclamam o aumento do tempo de deslocamento de casa à faculdade. “Eu desde que fui transferido passei a levar uma hora e meia no trajeto de casa à faculdade, antes levava penas meia hora”, disse Ana Paula Santos, que estudava no campus Freguesia, na zona oeste, e foi deslocada para Madureira, na zona norte da cidade.

No início de 2013, mais 70 professores foram demitidos. Gama Filho e Univercidade têm, juntas, quase 34 mil estudantes.

Culto ecumênico e debate na UENF para lembrar Cícero Guedes e Regina dos Santos


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A Assessoria de Comunicação da UENF inorma que nesta 4a. eira será celebrado um culto ecumênico, seguido de um debate sobre conflitos no campo no Norte Fluminense, no Centro de Convenções da UENF a partir das 15 horas desta 4a. feira (Aqui!). O evento também se destina a relembrar o incidente da Boate Kiss em Santa Maria (RS).

Essas atividades são especialmente importantes porque não apenas os assassinatos de Cícero e Regina ainda não foram devidamente esclarecidos, mas porque isto também demonstra a necessidade de se continuar o debate em torno da imperiosa necessidade da realização da reforma agrária no Brasil.

Aroeira continua jogando com o Banco Imobiliário de Eduardo Paes

Pode parecer só engraçado, mas também é trágico ver a verdade saltando das tintas do Aroeira. Mas se prestarmos bem atenção na charge abaixo, poderemos como a coisa está sendo jogada no Rio de Janeiro. E pior os jogadores e suas táticas são mais do que manjados.  A questão toda é até quando o povo do Rio de Janeiro vai aturar isso.




Ainda sobre a situação dos serviços de atenção psicossocial em Campos dos Goytacazes


Baixado um pouco da poeira causada pela matéria da Rede Globo sobre a situação a que estariam submetidos os pacientes que necessitam dos chamados Centros de Atenção Psicossocial mantidos pela Prefeitura de Campos dos Goytacazes, hoje tive a oportunidade de ouvir outro relato sobre o problema. Pelo que me disse essa pessoa, que possui parente sendo tratado num dos CAPSs, a matéria da Rede Globo não estaria longe da realidade que ocorre diariamente com os pacientes.

Um aspecto que estaria causando dificuldades às famílias destes pacientes é o racionamento de medicamentos que estaria sendo implementado desde que a prefeita Rosinha Garotinho assumiu seu primeiro mandato. Segundo o que essa pessoa me disse, esse racionamento estaria causando problemas financeiras para as famílias dos pacientes que precisam adquirir os medicamentos por conta próprio para evitar que haja a ocorrência uma piora nos problemas que os pacientes enfrentam.

Em face do que foi exposto acima e já tendo transcorrido o período que o secretário de Saúde de Campos, Dr. Geraldo Venâncio, viesse a público explicar o que foi apurado pelo seu vice-secretário Roberto Voguel na visita que fez ao CAPS III. Mas melhor do que a narrativa dos problemas eventualmente encontrados seria a publicização das medidas que vão ser adotadas para dotar a cidade de Campos de um serviço exemplar de atendimento nos vários CAPSs que existem no município.

Afinal, como já disse anteriormente, dinheiro não é problema numa cidade tão rica. 

Banco Imobiliário: Aroeira mostra os amigos que mandam no jogo


Bloomberg traz mais más notícias sobre OGX


Parece que a saga da OG (X), empresa petrolífera do Grupo EBX, não está destinada a melhorar no futuro imediato. Pelo menos é que indica a notícia abaixo da Bloomberg que informa que o Banco Espírito Santo baixou as suas expectativas de ganho nas ações da OG(X) em função da demora na conexão de um quarto poço da empresa na Bacia de Campos. 

Como resultado disso, os analistas do Banco Espírito Santo estimam que a situação financeira da OG(X) deverá enfrentar mais dificuldades por causa do atraso no início da produção desse poço.

Em função dessa posição do Banco Espírito Santo, as ações da OG(X) cairam 4% no IBOVESPA, a pior performance num dia em que este índice caiu 0,7%

Pois é, essa situação da OG (X) parece se encaixar naquela máxima de que não há nada que esteja tão ruim que não possa piorar. A ver.....


Brazil’s OGX Falls Most on Bovespa as Espirito Santo Cuts Rating

By Danielle Verbrigghe - Feb 26, 2013 2:36 PM GMT-0300

OGX Petroleo & Gas Participacoes SA (OGXP3), the oil company controlled by billionaire Eike Batista, dropped the most on Brazil’s benchmark Bovespa index as Banco Espirito Santo de Investimento SA cut its rating on the stock.

Shares tumbled 4 percent to 3.14 reais at 2:32 p.m. in Sao Paulo trading, the steepest decline on the Bovespa index, which fell 0.7 percent.

Espirito Santo cut its rating on the stock to neutral from buy, citing a delay connecting the company’s fourth Campos Basin well. Rio de Janeiro-based OGX postponed the connection of the well due to be completed this quarter until the second half of the year, Espirito Santo analysts said in a report published today.

“We now expect further deterioration in the company’s financial condition due to the delayed production startup,” Oswaldo Alcantara Telles Filho and Filipe Rosa, analysts at Espirito Santo, wrote in the report.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

O cenário da Bloomberg sombrio para a OGX de Eike Batista



A matéria abaixo acaba de ser publicada pelo site principal da Bloomberg (Aqui!) e a manchete já o tom "OGX sem dinheiro em 2014 faz que (Eike) Batista entre numa caçada por dinheiro: Crédito Brasil".   

A partir da manchete, as previsões sobre a situação de Eike são sombrias. Precisa levantar US $ 5 bilhões para continuar tocando a sua franquia, mas enfrenta a desconfiança do mercado.  O problema de Eike em relação à OG (X) não se restringe apenas aos problemas de estimativas de produção de seus poços, mas à capacidade da empresa em arcar com suas obrigações financeiras junto a acionistas.

A sangria na fortuna de Eike Batista é outro fator que agrava a desconfiança dos investidores, pois com seus US$ 10,4 bilhões, ele não está mais colocado nem entre as 100 maiores fortunas do mundo.

Os mais otimistas poderão dizer que Eike ainda pode dar a volta por cima, e realmente pode. Agora, ele vai ter que arrumar parceiros de forma urgente ou as suas empresas vão atingir o fundo do poço, pois a atual tendência é de uma espiral de descida.


OGX Penniless by 2014 Triggers Batista Cash Hunt: Brazil Credit

By Rodrigo Orihuela & Boris Korby 

Bondholders are increasing pressure on Brazilian billionaire Eike Batista to raise outside money for his oil producer, pushing up borrowing costs to levels associated with companies on the verge of collapse.

After surging to more than 11.6 percent last week, yields on $2.56 billion of notes due 2018 issued by OGX Petroleo & Gas Participacoes SA ended Feb. 22 at 11.06 percent following a report by Sao Paulo-based newspaper Valor Economico that Batista is in talks to sell a stake in OGX to Malaysia’s state energy company. Company officials declined to comment on the report.


Bonds of OGX, which will run out of cash in less than two years at its current burn rate, have suffered even after billionaire Eike Batista said in October that he would pump $1 billion of his own money into the company that he founded in 2007. Photographer: Patrick Fallon/Bloomberg

OGX’s cash hoard dropped 23 percent in the six months through September to 5.1 billion reais ($2.56 billion) as subpar production at its first two oil wells put output goals out of reach. Bonds of OGX, which will run out of cash in less than two years at its current burn rate, have suffered even after Batista said in October that he would pump $1 billion of his own money into the company that he founded in 2007.

“The roller coaster ride of these bonds is pretty dramatic, to say the least,” Ian McCall, who manages $107 million in emerging-market assets at Quesnell Capital SA in Geneva and holds OGX bonds, said in a telephone interview. A stake sale to Malaysia’s Petroliam Nasional Bhd., the state producer known as Petronas, “is the logical ending for this situation.”

Stake Sales

OGX said in a Feb. 22 statement to Brazilian regulators that it had no transactions to inform the market of at the moment.

Azman Ibrahim and Ridzuan Zulkifli, spokesmen for Petronas, didn’t respond to e-mail messages seeking comment sent after normal office hours in Kuala Lumpur.

OGX’s 8.5 percent 2018 bonds, rated B by Standard & Poor’s, or five levels below investment grade, pay 0.44 percentage point more than global bonds rated CCC and lower that S&P says are currently vulnerable to nonpayment, according to data compiled by Bloomberg and Bank of America Corp.

Batista lost his place among the world’s 100 richest people this month after Rio de Janeiro-based OGX, the biggest of his commodities businesses that include shipbuilder OSX SA and coal producer CCX Carvao da Colombia SA, lost more than 80 percent of its market value in the past 12 months as oil production and free cash flow fell short of estimates.

Batista has a net worth of $10.4 billion, according to the Bloomberg Billionaires Index. The commodity mogul, whose EBX Group Co. controls six publicly traded companies, aims to raise as much as $5 billion selling stakes in electricity producer MPX Energia SA and closely held gold mining startup AUX, a person with direct knowledge of the matter said Feb. 19.

‘Lost Faith’

A lack of access to international capital markets may make stake sale or partnership the best option for Batista to raise money for OGX, according Omar Zeolla, an analyst at Oppenheimer & Co. in New York.

No Brazilian company has issued bonds overseas paying more than 11 percent since Minerva SA sold $350 million of securities to yield 12.625 percent in February 2012, according to data compiled by Bloomberg. (MMXM3)

Batista “was very popular a few years ago,” Zeolla said in a telephone interview. “People have lost faith. It would be very difficult for OGX to come to the market now.”

Turning to Asia

Batista turned to Asian investors to raise capital on three previous occasions. China’s Wuhan Iron & Steel Co. is the second-biggest stakeholder in Batista’s miner MMX Mineracao & Metalicos SA, followed by South Korea’s SK Networks Co., according to data compiled by Bloomberg. South Korea’s Hyundai Heavy Industries Co. holds a stake in OSX and is a partner in the company’s shipyard unit. He also sold a 5.6 percent stake in EBX to Abu Dhabi’s Mubadala Development Co.

For investors disenchanted with OGX’s failures to meet production and cash-flow projections, a partnership with Petronas wouldn’t be enough to make the company attractive, according to Cornel Bruhin, a money manager at MainFirst Schweiz AG, which manages about $4.2 billion of emerging-market debt. The company pumped 9,100 barrels of oil per day in the third quarter after abandoning its original production goal of 40,000 barrels a day June 26.

“If he sells 25 percent or 75 percent, it doesn’t change that we lost faith” in Batista, Bruhin said in a telephone interview from Zurich.

Yield Spread

The extra yield investors demand to own Brazilian government dollar bonds instead of U.S. Treasuries narrowed four basis points, or 0.04 percentage point, to 167 basis points at 9:22 a.m. in New York, according to JPMorgan Chase & Co data.

The cost to protect Brazilian bonds against default for five years dropped two basis points to 124 basis points. Credit- default swaps pay the buyer face value in exchange for the underlying securities or the cash equivalent if a borrower fails to adhere to its debt agreements.

The real strengthened 0.3 percent to 1.9665 per dollar. Yields on interest-rate futures contracts due in January 2014 climbed seven basis points to 7.9 percent.

OGX needs to abandon its strategy of developing unproven oil fields without any partners to share the hazards and expenses before investors will embrace the company’s bonds, according to Quesnell’s McCall. The notes may rally about 10 cents to 100 cents on the dollar if the company announces a partnership, he said.

“It’s a risky business and people diversify the risk by bringing in partners, so this will be the logical outcome at some point in time,” McCall said.


Ações da OGX caem mais de 8% e lideram perdas do Ibovespa

A ação tem mostrado instabilidade em meio a rumores de que Eike Batista estaria negociando a venda de uma participação na companhia para a Petronas




Divulgação/OGX
Plataforma de petróleo da OGX na Bacia de Campos: a ação da empresa recuava 8,36 por cento às 16h47

São Paulo - As ações da OGX ampliavam a queda na tarde desta segunda-feira, caindo mais de 8 por cento na mínima da intradiária e liderando as perdas do Ibovespa, referencial da bolsa paulista.

Às 16h47, o papel perdia 8,36 por cento, a 3,30 reais, enquanto o Ibovespa subia 0,04 por cento.

As ações da petrolífera sofreram forte oscilação nos últimos pregões, em meio a rumores de que o controlador Eike Batista estaria negociando a venda de participação na companhia para a Petronas, da Malásia.

Na noite da última sexta-feira, a OGX informou que mantém permanente contato com vários investidores sobre oportunidades de negócios, mas que no momento não há nenhuma negociação consumada.


Governo (Federal) admite epidemia de dengue no país: 204.640 casos



Ministro da Saúde reconhece epidemia após o aumento de 190% na incidência da doença

Gustavo Gantois


O número de casos de dengue registrados no Brasil em 2013 aumentou 190% em comparação ao mesmo período do ano passado. Nas primeiras sete semanas do ano, foram confirmados 204.640 casos da doença em todo o País, ante 70.489 notificações em 2012. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pelo ministro Alexandre Padilha, da Saúde.

"Sem dúvidas que temos epidemia de dengue. Todo verão temos. Oito Estados concentram mais de 83% dos casos nessas sete semanas do ano. Aqueles Estados e municípios que não estão classificados como epidemias, não podem descuidar da prevenção e do combate", alertou Padilha.

Alexandre Padilha lembrou que oito estados concentram 83% dos casos do país

Mato Grosso do Sul é o Estado com maior número de casos de dengue registrados. Foram 42.015 notificações contra 35.334 do segundo colocado, Minas Gerais. Goiás aparece em terceiro, com 27.376 notificações. Segundo Padilha, a maior incidência da doença está nas regiões Centro-Oeste e Sudeste.

Quando se leva em consideração o número de habitantes, Mato Grosso do Sul continua no topo da lista. A cada 100 mil habitantes, 1.677 tiveram dengue entre 1º de janeiro e 16 de fevereiro, um aumento de 4.757% na comparação com 2012. Ainda em relação à incidência, Goiás é o segundo Estado com maior número de casos de dengue em comparação com o número de habitantes. Foram 444 a cada 100 mil, pouco acima do Acre, terceiro lugar da lista, que registrou 410 notificações em cada 100 mil habitantes.

Queda nas mortes

Apesar do aumento no número de notificações, o ministro Alexandre Padilha comemorou a redução de 20% no número de mortes relacionadas à dengue em comparação às sete primeiras semanas de 2012. A redução foi ainda maior na comparação com 2010, chegando a uma queda de 77% no número de óbitos. 

Em relação aos casos graves, que acabam resultando em internações, a redução foi de 44% em relação ao ano passado e de 91% na comparação com 2010. Padilha alerta, no entanto que os dados não podem ser considerados como uma queda na prevenção e combate à doença.

O ministro creditou as reduções de mortes e casos graves da doença pela melhoria da assistência prestada à população e a antecipação de ações, como o repasse de verba adicional para o combate da doença. "Não existe dúvida: a redução se deve à ampliação dos serviços e à redução no tempo de espera de diagnóstico e tratamento", disse. 

Vírus tipo 4

O vírus tipo 4 da dengue, que era raro até 2011, já é o que mais circula no País. Foi ele que causou o maior número dos casos registrados nesse começo de ano. Em segundo lugar, aparece o tipo 1,o tipo 2 e o tipo 3. Segundo o Secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, a circulação do novo tipo de vírus é preocupante. 

"Toda vez que a gente tem um novo sorotipo chegando num Estado onde nunca circulou, ele encontra uma população suscetível. O País todo está suscetível, porque praticamente ninguém na população teve, o DENV-4 nunca tinha circulado no Brasil. Mas esse fator a gente não controla, o sorotipo de espalha por todo País", afirmou Barbosa, admitindo que não há ações específicas para combater esta cepa do vírus no Brasil. 

A presença dos quatro tipos diferentes do vírus é uma ameaça a mais para a saúde pública. Cada pessoa só pode ter dengue uma vez por cada tipo do vírus. Isso significa que quem já teve dengue devido ao vírus tipo 1 só pode ter a doença novamente se for infectado pelos tipos 2, 3 ou 4. Como o tipo 4 vem se espalhando com mais rapidez, aumenta na mesma proporção o risco de epidemia generalizada.

Segundo Jarbas Barbosa, caso ocorra um segundo episódio da dengue, os sintomas se manifestam com mais severidade, o que é um problema. Pode causar inflamações e, por isso, aumenta o risco de lesões nos vasos sanguíneos, o que levaria à dengue hemorrágica. Um terceiro episódio poderia ser ainda mais grave, e um quarto seria mais perigoso que o terceiro.