sexta-feira, 7 de setembro de 2012

NAS COMEMORAÇÕES DO SETE DE SETEMBRO, O QUE MAIS TEVE FOI PROPAGANDA ELEITORAL NO LADO DE FORA DO CEPOP. 
REPRIMIDOS MESMO SÓ OS PARTICIPANTES DO GRITO DOS EXCLUÍDOS E PARTIDOS DE ESQUERDA

Hoje estive participando da versão local do Grito dos Excluídos, um evento que reúne em todo o Brasil uma série de movimentos sociais, organizações política, ativistas comunitárias e cidadãos que desejem ver instalada um outro tipo de status quo social no Brasil.  

Um primeiro contratempo foi a proibição da PMCG de que os manifestantes do Grito dos Excluídos pudessem passar pela passarela do CEPOP onde as comemorações do Sete de Setembro ocorreram este ano. Conversando com um guarda municipal, o mesmo me disse que nossa manifestação estava proibida de cruzar os portões que lacram a passarela aos indesejados. 

Após uma longa negociação ficou acertado que nosso grupo entraria por último e foi o que aconteceu, não sem antes de termos novamente de exercer pressão para que o acordo fosse cumprido. E o tempo todo ficamos ouvindo a proibição de que as bandeiras partidáras (no nosso caso o único partido de esquerda que havia trazido suas bandeira era o PSTU) fossem abertas dentro do CEPOP. E foi o que aconteceu.

O interessante é que as preocupações com bandeiras e campanha eleitoral ficaram relegadas ao PSTU, pois  o resto das forças partidárias participando da eleição de 2012 estavam lá de aberta e escancarada, inclusive com os candidatos Makhoul Moussalem e Arnaldo Vianna se congraçando em meio a centenas de bandeiras de seus respectivos partidos. Mas os apoiadores da prefeita, a senhora Rosinha Garotinho, também estavam lá. 

Por essas e outras que eu eu fico com a impressão que só mesmo os manifestantes de organizações sociais independentes e partidos de esquerda recebem o estrito cumprimento da lei. Vejam as imagens abaixo e tirem suas  próprias conclusões!