sábado, 24 de março de 2012

LUIS NASSIF COLOCA O DEDO NA VERDADEIRA FERIDA DE EIKE



O jornalista Luis Nassif comentando em seu blog sobre uma suposta campanha sendo realizada contra Eike Batista pelas famigeradas Organizações GLOBO explicitou um número que eu não conhecia em termos do uso do dinheiro público para turbinar os negócios do homem que pretende se tornar o mais rico do mundo.

Segundo o que Luis Nassif aponta, o governo federal entregou a Eike Batista a imaginável quantia de R$ 1 bilhão de reais diretamente dos recursos do FGTS! E nem com essa grana toda na mão, Eike Batista pode cuidar para que as desapropriações sendo feitas em seu benefício no V Distrito de São João da Barra tenham se transformado num capítulo obscuro da história do Rio de Janeiro.

Vamos lá, Eike, pague as desapropriações. Afinal de contas, dinheiro do FGTS não lhe faltará!


A campanha sistemática contra Eike



Se isso não for campanha, não sei o nome.

Recorreu-se a um estratagema manjado para esquentar matérias. Vá até uma fonte e formule uma questão em tese. Por exemplo: se fulano matar sua mãe, será considerado um matricida? O técnico responderá: sim. E aí se tem o lide da matéria: se fulano matar sua mãe poderá ser acusado de matricídio, segundo o técnico fulano de tal.

É o que estão fazendo nesse episódio da morte do ciclista.

A manchete da UOL é "Violação de perícia é crime", dizem especialistas sobre acidente envolvendo filho de Eike Batista78".

Lê-se a matéria. Lá se fica sabendo que a Policia Civil e a Rodoviária foram até o local do acidente e fizeram todos os procedimentos necessários. Logo, não houve violação de perícia. Então, qual a razão de se perguntar ao perito sobre uma hipótese que a própria matéria reputa falsa? E colocar a questão na manchete?

A propósito de Eike: é um absurdo que o FGTS adiante R$ 1 bi para investimentos, de quem se capitalizou como ele e até agora não tem uma empresa sequer gerando retorno. Se quiserem criticá-lo, vão por aí. A exploração ignóbil de uma tragédia só depõe contra o caráter do jornalismo brasileiro.