domingo, 2 de outubro de 2011

O GOVERNO DILMA É UMA MÃE... SÓ QUE PARA AS CONCESSIONÁRIAS INTERESSADAS NA COBRANÇA DE PEDÁGIOS EM ESTRADAS FEDERAIS



O governo Dilma está conseguindo o inacreditável que é ser mais pró-privatização do que os governo Lula e FHC. Vejam notícia abaixo publicada pelo Jornal Folha de São Paulo e me digam se não estamos mesmo ferrados com o governo do PT: privatização de estradas com longos, mas longo mesmos, períodos para a duplicação das estradas federais privatizadas.

É ou não um presente de mãe (presidenta) para filhas (concessionárias)? Quero ver só como vão continuar explicando a cobrança de pedágios em estradas da morte, como é o caso do trecho da BR-101 no Espírito Santo.

Dilma recua e muda concessão de rodovia

O governo federal modificou o modelo de privatização de rodovias executado pela presidente Dilma Rousseff quando ela era ministra da Casa Civil, em 2007, informa reportagem de José Ernesto Credendio, Dimmi Amora e Renato Machado para a Folha.

A então ministra conduziu a privatização de sete lotes de estradas --a chamada 2ª fase da desestatização.

O modelo Dilma, explorado fartamente na campanha eleitoral de 2010, conseguiu obter contratos com baixos preços de pedágio e cronogramas curtos na entrega de grandes obras.

Mas a fórmula não deu certo e resultou em sucessivos atrasos nas obras obrigatórias, protestos de usuários e ações do Ministério Público Federal contra a demora na melhoria das estradas.

A mudança veio neste mês, quando a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) lançou a concessão dos 475,9 km da BR-101 que cortam o Espírito Santo.

Ao contrário dos editais anteriores, o da BR-101/ES elimina grandes obras nos primeiros anos de concessão. A concessionária terá até 23 anos para entregar a duplicação de 418 km da estrada.

Até 2022, precisam ficar prontos somente 207 km de duplicação. Um trecho de 35 km só precisa estar concluído por volta de 2035.